quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

e que tal seres o primeiro, para dares o exemplo?



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mais do que o ridículo da sustentação da afirmação em causa - porque «traz coisas boas para Portugal» e sem referir que «coisas» são essas... -, é o absurdo de pretender aferir que esses quadros qualificados poderão «regressar ainda mais qualificados» a este "rectângulo à beira-mar (im)plantado.

ou seja:

os nossos jovens, com massa cinzenta qualificada e certificada pelas nossas Universidades (e por muito que Rui Ramos não goste), são convidados a emigrar pelo actual (des)Governo da nossa República. 
esse "convite" é sustentado pelo actual secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves.
porque não conseguem encontrar trabalho qualificado, honrado e pago com a dignidade que merecem, esses jovens resolvem emigrar, salvaguardando o seu Futuro (não só académico, mas sobretudo profissional), com tudo o que tal acarreta.
afirmar, de forma despudorada, que não o deverão fazer «por necessidade» não tem qualificação possível.
sustentar o insensato disparate com o exemplo de Carlos Tavares, «filho de uma professora de Francês e de um pai contabilista que trabalhava para uma empresa francesa na terra dos croissants», é ainda mais ignóbil.

este sr. Secretário de Estado, caladinho era um poeta.
e poderia (e deveria) colocar os olhinhos na forma como Carla Cruz Mouro (in)tenta passar despercebida a sua insustentável beleza, sem criar e/ou provocar alarde.


"disse!"


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