sábado, 11 de janeiro de 2014

o sino toca a rebate, mas não é para todos



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Ao todo, o Estado paga anualmente 700 milhões de euros na atribuição de 280 suplementos salariais a funcionários públicos - qualquer coisa como 5% da despesa total em salários. E estes extras não incluem gastos com subsídio de alimentação, horas extraordinárias e ajudas de custo!
O carácter inaudito do que aqui fica dito, publicado na última edição da revista "Sábado", não é, por si só, um problema grave. [...]
O carácter inaudito do que está dito é, porém, um extraordinário exemplo do modo como chegamos aqui: irresponsavelmente, passo a passo, acreditando que o dinheiro é elástico e chegaria sempre para pagar favores, calar os descontentes e sossegar os sindicatos que erguem ameaçadoramente a bandeira dos direitos adquiridos sempre que alguém ameaça beliscar o que está, mesmo que esteja mal.
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eu, que exerço funções na Administração Pública, em concreto para o Ministério da Educação, sinto-me privado dos meus direitos, pois não vejo um infinitésimo do valor desses suplementos reflectido no meu vencimento mensal, como se pode conferir na simulação do mesmo, na imagem abaixo:



(clicar na imagem para ampliar)


convém, portanto, que se esclareça quem são os «funcionários públicos» que efectivamente beneficiam de tais «suplementos».
e, se não for pedir muito, que se faça Justiça (social).


"disse!"



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